27 de setembro de 2014

O “Pai-Nosso”, meditado por São Francisco de Assis


Ó Santíssimo Pai-Nosso: Criador, Redentor, Consolador e Salvador nosso.
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  Que estás nos céus: nos anjos e nos santos; iluminando-os para o conhecimento, porque Tu, Senhor, és luz, inflama-os para o amor, porque Tu, Senhor, és amor, neles habitando e os plenificando para a bem-aventurança, porque Tu, Senhor, és o sumo bem eterno, do qual procede todo o bem, sem o qual nenhum bem existe.

  Santificado seja o teu nome: torne-se clara em nós a tua noção para que conheçamos qual seja a largura dos teus benefícios, o comprimento das tuas promessas, a sublimidade da majestade e a profundidade dos juízos.

  Venha o teu reino: para que Tu reines em nós pela graça e nos faças chegar ao teu reino onde manifesta é a visão de Ti, perfeita a dileção, bem-aventurada a comunhão e sempiterna a fruição.

  Faça-se a tua vontade assim no céu como na terra: que te amenos de todo o coração, sempre pensando em Ti, sempre te desejando de toda a alma, de toda a mente, dirigindo a ti toda as nossas intenções, em tudo buscando a tua honra e, com todas as nossas forças, investindo todas as nossas energias e os sentidos da alma e do corpo, em obséquio do teu amor e nada mais. E que amemos os nossos próximos como a nós mesmos, atraindo quanto possível todos ao teu amor, alegrando-nos pelos bens dos outros como pelos nossos e, nos males deles nos compadecendo e a ninguém causando dano algum.

  O pão nosso de cada dia: o teu dileto Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, dá-nos hoje: na memória, inteligência e na reverência do amor que teve para conosco e daquelas coisas que por nós disse, fez e sofreu.

  E perdoa-nos as nossas dívidas: pela tua inefável misericórdia, pela virtude da Paixão do teu dileto Filho e pelos méritos e pela intercessão da beatíssima Virgem e de todos os teus eleitos.

  Assim como nós perdoamos aos nossos devedores: e o que nós não perdoamos plenamente, faz-nos Tu, Senhor, perdoar plenamente para que, por tua causa, amemos de verdade os inimigos e por eles intercedamos devotamente junto de ti, não retribuindo nenhum mal e nos empenhemos para, em tudo, frutificar em ti.

  E não nos deixeis cair em tentação: oculta ou manifesta, repentina ou importuna.

  Mas livrar-nos do mal: passado, presente e futuro.

Créditos: Flavia Mendoza - facebook


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