Visitantes do Blog Evangelizando é com grande alegria que teremos mais dois santos para a Igreja Católica, Beato João Paulo II e o Beato João XXIII, onde o Papa Francisco anunciará no sábado,30 de setembro a data da canonização desses dois grandes beatos, durante o Consistório que será também presidido pelo Papa Francisco.
A informação foi dada pelo Prefeito da Congregação da Causa dos Santos, Cardeal Angelo Amato, nesta terça-feira, 20, em Rimini, na Itália, na apresentação de uma mostra sobre São João Batista Piamarta.
Cardeal Amato lembrou que, no voo de volta do Brasil, o Papa já havia anunciado que a canonização dos dois beatos não deveria ser agora no fim deste ano, mas em 2014. E a data precisa, segundo ele, será anunciada durante esse Consistório no próximo mês, uma reunião de cardeais que falará propriamente sobre essas duas canonizações. “Neste momento (no Consistório) o Santo Padre dirá a data oficial, que só ele sabe”, disse o Cardeal.
O prefeito da Congregação da Causa dos Santos aproveitou para dizer algumas palavras sobre os dois beatos, futuros santos. “João XXIII foi o grande profeta e criador do Concílio; João Paulo II é aquele que o colocou em prática e o desenvolveu, em todos os seus componentes e em todas as suas virtualidades. São realmente dois pilares não somente de cultura cristã, mas também de santidade cristã”.
Durante a viagem de regresso do Brasil o Papa deu conta da proximidade da canonização a acontecer “nos últimos meses de 2013 mas não em 2014”, recorda o cardeal responsável em declarações à Radio Vaticano, mas a data precisa “dirá o Papa durante o Consistório a que vai presidir que é o lugar próprio para as questões das canonizações”.
Segundo o responsável, Angelo Roncalli e Karol Wojtyła são “duas colunas” de “cultura e santidade cristã”.
“João XXIII é um grande profeta e criador do Concílio; João Paulo II é quem o pôs em prática e o desenvolveu, em todos os seus componentes e em todas as suas virtudes. São verdadeiramente duas colunas não só de cultura cristã mas também de santidade cristã”, acrescentou o cardeal Amato.
O Papa Francisco reconheceu oficialmente um segundo milagre de João Paulo II em julho, depois de ter recebido o parecer favorável da Congregação para as Causas dos Santos, o que vai permitiu avançar com a canonização do beato polaco.
O decreto segundo o qual a cura inexplicável à luz da ciência atual pode ser atribuída à intercessão do falecido Papa foi assinado por Francisco.
O Vaticano não deu qualquer informação sobre a natureza deste segundo milagre.
O Papa polaco foi proclamado beato por Bento XVI a 1 de maio de 2011, na Praça de São Pedro.
A penúltima etapa para a declaração da santidade, na Igreja Católica, concluiu uma primeira fase de trabalhos, iniciada em maio de 2005, incluindo o processo relativo à cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, que o Vaticano considerou um milagre, depois do repentino desaparecimento da doença de Parkinson na religiosa.
De acordo com o direito canónico, para a canonização era necessário um novo milagre atribuível à intercessão do Beato João Paulo II a partir da data da beatificação.
Karol Jozef Wojtyla, eleito Papa a 16 de outubro de 1978, nasceu em Wadowice (Polónia), a 18 de maio de 1920, e morreu no Vaticano, a 2 de abril de 2005.
A Igreja Católica celebra a memória litúrgica de João Paulo II a 22 de outubro, data que assinala o dia de início de pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa.
Angelo Giuseppe Roncalli nasceu em 1881 na localidade de Sotto il Monte, Bérgamo, onde foi pároco, professor no Seminário, secretário do bispo e capelão do exército durante a I Guerra Mundial.
João XXIII iniciou a sua carreira diplomática como visitador apostólico na Bulgária, de 1925 a 1935; foi depois delegado apostólico na Grécia e Turquia, de 1935 a 1944, e Núncio Apostólico na França, de 1944 a 1953.
Em 1953, Angelo Roncalli foi nomeado patriarca de Veneza e no dia 28 de outubro de 1958 foi eleito Papa, sucedendo a Pio XII.
João XXIII foi declarado beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de setembro de 2000.
50 anos depois da sua morte a Igreja deve recordar “o seu amor pela tradição” e a “consciência da constante necessidade de atualização (aggiornamento, em italiano), bem como a “intuição profética do Concílio Vaticano II”, afirmou o Papa Francisco durante a missa que assinalou o 50.º aniversário da morte do Papa italiano, a 3 de junho.
Textos extraídos do Site Especial Papa e Agência Ecclesia, fazendo assim a junção dos dois textos.
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