17 de outubro de 2012

Pastora Dolores se defende e se diz vítima de calúnia


Ontem postamos aqui no blogDominus Vobiscum uma suposta carta que teria sido enviada por uma candidata a vice prefeito da cidade de Ibirité-MG (eleita no primeiro turno) aos pastores da Igreja do Evangelho Quadrangular da mesma cidade. Caso queira ler a carta e os comentários que fiz a respeito da mesma clique aqui. Ontem um informante (Sr. Amir Salomão Jacob), entrou em contato com a Pastora Dolores e ela fez o seguinte pronunciamento (cito aqui a fonte):
“Sr. estou sendo vítima de uma calúnia puramente de perseguição política. Pode pesquisar a meu respeito. Jamais escreveria uma insanidade. Espero que vocês a quem tenho muito respeito entendam que alguém que está na vida pública dede 1988 e sempre foi bem sucedida, não precisa usar argumentos que ferem a nossa constituição. Por isto estou acionando meus advogados que vão denunciar quem esta lançando esta calúnia na internet. Aqui em minha cidade foram jogadas na calada da noite dois dias antes da eleição tais cartas nas ruas. Portanto entrego nas mãos da justiça terrena e na mãos de Deus e creio na justiça”.(Pastora Dolores)
Segundo esta mesma pessoa, a Pastora Dolores tem algumas representações no Tribunal Eleitoral do Estado (creio que de Minas Gerais) contra ela, de forma que, mesmo que a tal carta seja fruto de uma armação contra ela, não se pode mais negar que ela tenha existido, uma vez que a própria afirmou que as cartas foram jogadas nas ruas dois dias antes da eleição (vide seu depoimento acima). Agora só nos resta saber quem é o autor da tal carta. Se a pastora afirma que não foi ela, quem a redigiu? Caso a carta seja de alguém que se fez passar pela pastora é fato que esta pessoa precisa ser identificada e punida. Mas vamos mais adiante na reflexão…
É óbvio que muitos dos itens da tal carta ferem a constituição brasileira e que seriam impossíveis de serem cumpridos ainda que o candidato fosse governador do estado (quanto mais vice-prefeito). Porém como eu mesmo falei ontem conversando com os amigos, se você é um candidato e chega na seca do nordeste e promete a um nordestino analfabeto que vive sob condições sub-humana casa, luz, água e comida, é lógico que aquele cidadão vai votar em você que prometeu tudo que ele gostaria de ouvir. Agora e quando se trata de igrejas protestantes? O que você acha que um eleitor protestante e fundamentalista gostaria de ouvir da boca de um candidato?
Esperamos que esta questão seja esclarecida o quanto antes e quero postar aqui o desfecho da mesma. Mas a questão é que independente da carta ser verdadeira ou falsa (esperamos de coração que seja falsa), não duvido que promessas como estas sejam feitas por pastores políticos (ou políticos pastores) espalhados por este Brasil afora. A cada eleição crescem as bancadas protestantes nos municípios, estados e até em Brasília, e portanto esta questão nos cabe atenção. Afinal de contas, vez ou outra aparece um político perdido tentando tirar os crucifixos e imagens dos estabelecimentos públicos, abolir um feriado… Isso não é novidade para ninguém. Embora tenhamos muitos pastores e candidatos protestantes esclarecidos e abertos ao diálogo, ainda existem muitos destes que são fundamentalistas e possuem sim, o sonho de tornar o Brasil um país protestante, ainda que seja na base da caneta.
Vamos continuar atentos esperando o desfecho desta estória.
Dominus Vobiscum

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