7 de agosto de 2012

Missa recorda um mês de falecimento de Dom Eugênio Sales

Nesta terça-feira, 7, a Arquidiocese do Rio de Janeiro se uniu em oração para manifestar a esperança cristã na vida eterna em honra do Cardeal Eugênio de Araujo Sales, falecido no dia 9 de julho

Na cripta da Catedral Metropolitana, onde o cardeal foi sepultado, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta presidiu a Missa de 30º dia, pedindo para que Dom Eugênio contemple nos Céus os mistérios que celebrou na Terra.

A Celebração Eucarística foi concelebrada pelos Bispos Auxiliares da Arquidiocese, além dos vigários episcopais, demais sacerdotes e diáconos. Fiéis e amigos de Dom Eugênio também participaram e emocionados, rezaram pelo “intrépido pastor”.

À luz do Evangelho, Dom Orani ressaltou que a vida não termina nesse mundo e por isso, ao mesmo tempo em que a pessoa vai envelhecendo, no seu interior, ela vai amadurecendo para poder entrar na vida eterna:

"A Palavra de Deus recorda que, mesmo que a pessoa humana vá deteriorando aos poucos a sua vida, o homem interior vai crescendo cada vez mais até poder viver eternamente junto do Senhor, junto do Pai. Aqueles que viveram no seu dia a dia a fé, crendo em Cristo e o anunciando, com o passar do tempo, a vida vai se esvaindo, mas sabemos que não termina aqui. Na verdade a vida continua. (...) Aquele que por mais de 30 anos esteve presente como Arcebispo desta Arquidiocese, como Cardeal, depois como Arcebispo Emérito, tenho certeza de que do Céu ele intercede e vela por todos nós", pontuou.

O Arcebispo agradeceu pela vida de Dom Eugênio, lembrou algumas de suas obras como o trabalho junto aos menos favorecidos, a Campanha da Fraternidade entre tantas outras ações pastorais, sociais e caritativas realizadas pelo saudoso cardeal, e motivou os presentes a continuarem essa missão deixada por ele:

"A melhor maneira de correspondermos aquilo que nós herdamos é continuarmos a missão que recebemos. Todos nós de certa forma que continuamos aqui podemos levar adiante essa bela herança, rica em conteúdo, em trabalhos com a mesma criatividade que Dom Eugênio desenvolveu em seu tempo. Sabemos que ele foi inovador em muitas situações, seja nas questões sociais, na Campanha da Fraternidade, na preocupação com os menos favorecidos, etc. Queremos pedir ao Senhor para que ao acolher esse nosso irmão na eternidade, que possamos fazer jus a essa herança", disse.

Com lágrimas nos olhos, Maria Luiza de Almeida contou que era adoradora na Igreja de Sant’Ana e nessa época, pode conhecer Dom Eugênio — adorador Número Um do Santuário de Adoração Perpétua. Vinda da Região dos Lagos, Maria Luiza partilhou a sua emoção em poder se despedir do Cardeal.

"Eu fui paroquiana na Igreja de São Sebastião, na Tijuca e sempre que havia alguma celebração aqui na Catedral com Dom Eugênio, eu e minha mãe participávamos. Sempre falávamos com ele, ele era muito solicito. Também fui adoradora noturna e tive a oportunidade de estar com Dom Eugênio na Igreja de Sant’Ana, onde ele também era adorador... Agora eu moro na Região dos Lagos e não pude vir na missa das exéquias, vi apenas pela televisão. Também não pude vir para o sétimo dia, mas hoje Graças a Deus pude vir ao Rio de Janeiro me despedir dele que era tão querido", afirmou.

Após a Missa, todos os celebrantes dirigiram-se até o túmulo de Dom Eugênio, onde juntos entoaram a Antífona Mariana Salve Regina (Salve Rainha, em Latim).

Fonte:http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=287041

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