21 de maio de 2013

O Espírito Litúrgico

O Espírito Litúrgico
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O Espírito Litúrgico

O espírito litúrgico que consiste em estudar, estimar, explicar, promover e defender a Liturgia, tem a base mormente em certos princípios gerais. Podem resumir-se em quatro:

1. A. Liturgia é obra do Espírito Santo. Di-lo Sisto V: Sacri ritos et caeremonice, quibus Ecclesia a Spiritu Sancto edocta ex apostólica traditione et disciplina utitur." (Bula Immensa, 1588.) Consequência: respeito.

2. A Liturgia é serviço eucarístico; pois o centro da liturgia é a Eucaristia. Diz o cardeal Bona (De reb. lit. 1. 2, c. 14, § 5) : "Este era o espírito religioso dos nossos antepassados, que tôdas as funções sagradas eclesiásticas, a administração dos sacramentos e quaisquer bênçãos se realizassem durante a missa. Pois a última perfeição e consumação de tudo é a _Eucaristia, da qual recebem a sua força, energia e santidade." Consequência: Amor.

3. A Liturgia é a casa de ouro, de perfeita harmonia.
Numa casa há inúmeros objetos, que ninguém considera avulsos, mas pertencentes ao edifício na sua perfeição. Assim, as múltiplas partes da Liturgia são outros tantos ornamentos da construção total da Liturgia. Consequência: Estima profunda. Poetas, p. ex., Dante, Calderon, mesmo os protestantes Schiller e Goethe se inspiraram na sua beleza para composições de alto vôo. E' a glória da Igreja, objeto de inveja dos acatólicos.

4. A Liturgia é a vontade concretizada da Espôsa de Cristo, a Igreja, formando o cerimonial da corte do Rei de eterna majestade. Ora, "devemo-nos conformar com a Igreja", como ensina S. Inácio nas suas regras, "ut cum Ecclesia sentiamus". (Aprovadas por Paulo III, 1548.) Consequência: acatamento.

5. Divisão: Na Liturgia há vários elementos comuns a funções litúrgicas diferentes. Não convém tratar deles repetidas vezes. Por isso formam o objeto da Liturgia geral. Partindo da definição dada, é preciso falar de pessoas e ações. Tratamos, portanto: 1) das santas palavras, pronunciadas pelas pessoas; 2) dos santos sinais; 3) dos santos lugares, onde se usam as ações e palavras; 4) dos santos tempos que modificam as ações e palavras.

Fonte: Curso de Liturgia – Pe. João batista Reus, S.J. Segunda edição, revista e aumentada

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