Sai neste mês de
agosto, pela Editora Ixtlan, de São Paulo, nosso livro com o título “Monges e
monjas cistercienses: pequena introdução à vida monástica”, de 122 páginas, com
longo Prefácio do Cardeal Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro
(RJ), que iniciou sua caminhada religiosa na condição de monge cisterciense do
Mosteiro (depois Abadia) de Nossa Senhora de São Bernardo, em São José do Rio
Pardo (SP).
Nosso propósito de
compor essa obra foi concebido a partir da ideia de tornar os cistercienses –
monges e monjas – mais conhecidos do nosso povo brasileiro por meio da leitura,
pois, há várias décadas, esses homens e mulheres de Deus, originários, enquanto
Ordem Religiosa, da região de Cister, na França, no século XI, rezam e
trabalham em nossa Pátria.
Hoje, eles estão
presentes nos seguintes Estados brasileiros: São Paulo: Itaporanga, Itatinga,
São José do Rio Pardo (mosteiros masculinos) e Itararé (mosteiro feminino);
Mato Grosso do Sul: Campo Grande (mosteiro feminino); Paraná: Monte Castelo
(mosteiro feminino); Bahia: Jequitibá (mosteiro masculino); Minas Gerais:
Claraval (mosteiro masculino). Além desses mosteiros, da chamada “comum observância”,
existem mais dois cenóbios conhecidos como Trapistas – nome ligado à região
onde nasceram, La Trappe na França –,
ou cistercienses da “estrita observância”, em Campo do Tenente (PR), masculino,
e, em Rio Negrinho (SC), feminino.
Nossa intenção de
escrever o livro veio ao encontro de um antigo sonho de Dom Orani, como ele
mesmo escreveu no Prefácio: “Para mim, que sempre sonhei com um livro da
história da vida cisterciense iniciando com a dimensão geral monástica, é uma
grata alegria poder apresentar este livro e agradecer o autor pelo trabalho,
assim como recomendá-lo ao leitor para acolher esse vasto conteúdo”.
Pois bem, a obra tem
o seguinte roteiro: inicia com os chamados “pais” e “mães” do deserto, ou
eremitas, que se retiravam para a solidão desde o começo do Cristianismo, mas,
de um modo especial, a partir do século III, a fim de aí servirem a Deus no
silêncio, na oração e no trabalho manual (cap. 1); passa por São Bento de
Núrsia, grande patriarca dos monges do Ocidente e Patrono da Europa, século VI
(cap 2), e chega, finalmente, à fundação de Cister, no século XI, por obra de
São Roberto de Molesmes, Santo Alberico e Santo Estêvão Harding (cap. 3), sem
se esquecer, obviamente, do grande impulso dado à Ordem por São Bernardo de
Claraval (cap. 4).
Feito esse percurso,
são analisados alguns grandes pontos da espiritualidade cisterciense (cap. 5)
bem como é proposta uma importante mensagem a cada leitor(a): sem deixar sua
vida, sua família e seu trabalho cotidiano, é possível ser um(a) cisterciense
no mundo como oblato(a) secular,
ligando-se pelo vínculo da oblação a um mosteiro masculino ou feminino, pois
ambos acolhem homens e mulheres na condição de oblatos (cap. 6).
Como diz a quarta
capa do livro, esse trabalho “é uma chave para abrir a porta da clausura do
maravilhoso mundo dos monges e monjas cistercienses, presentes no Brasil a
partir de 1936, em Itaporanga (SP)”. Trata-se de “leitura acessível antecedida
de um vocabulário das palavras menos conhecidas encontradas no corpo do livro”.
Os interessados podem
obter o livro, cuja pequena renda serve, em parte, de ajuda às comunidades
monásticas: 1) nos próprios mosteiros cistercienses que os vendem – ainda que
por encomenda; 2) pelo e-mail: toppaz1@gmail.com, no valor de R$ 25,00,
incluindo o frete simples (forma mais fácil), ou 3) na própria Livraria da
Editora Ixtlan: http://www.livrariaixtlan.com.br
(Religião).
Muito obrigado! Boa
leitura!
Vanderlei de Lima é filósofo e autor do livro.
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